Vocação e carreira dos filhos: interferir ou orientar? 1a parte

Os pais sempre desejam o melhor para os filhos: que tenham uma vida feliz, digna, equilibrada. Só que, muitas vezes, no afã de protegê-los e de tentar garantir que tudo dê certo, acabam impondo aos filhos aquilo que acham o melhor ou que desejam que façam. Principalmente quando se trata da escolha da carreira, da profissão.

A verdade é que cada pessoa é totalmente diferente, não há uma fórmula única para ser bem-sucedido, e há espaço para todos. Existem aqueles que se tornarão excelentes advogados, enquanto outros serão músicos exímios, médicas dedicadas, professores enturmados com os alunos ou, até mesmo, pesquisadoras, empreendedores ou prestadores de serviço. Isso sem contar o número crescente de novas profissões que têm aparecido, principalmente com o desenvolver da tecnologia.

Nós entendemos que, mais do que interferir, o papel dos pais em relação à vocação dos filhos é orientar. De nada adianta que eles sigam a carreira com que o pai ou a mãe sempre sonharam, e se tornem pessoas frustradas, que não se sentem realizadas com o trabalho que desenvolvem. Há muitos adultos que se sentem assim, porque não tiveram a oportunidade de nem ao menos tentar o futuro com que sonhavam.

Mas para evitar que isso aconteça, os cuidados dos pais devem começar desde a infância, quando os filhos costumam brincar de exercerem uma ou outra profissão. As crianças usam muito a imaginação na hora de pensarem no que vão ser quando crescerem. Querem ser bombeiros, artistas, jogadores de futebol, policiais, professores, etc. Isso é normal e saudável para o desenvolvimento deles.

Acontece que alguns pais buscam limitar a imaginação dos filhos, mesmo quando ainda estão muito pequenos. Chegam até a censurar as brincadeiras, se as crianças disserem que irão exercer uma atividade que, na visão paterna e materna, não dará um futuro tão bom assim. Muitas vezes, o pai e a mãe não percebem o quanto impõem suas próprias crenças limitantes para os filhos.

Uma coisa é verdade: quando a criança manifesta a vontade de exercer determinada profissão, essa brincadeira não irá definir o futuro dela. Esses são somente momentos de exercício da imaginação, são uma fantasia. E os pais precisam estar atentos para não levar tudo tão a sério. As crianças precisam e gostam de imaginar, de brincar que podem ser e fazer qualquer coisa. Assim, vão fortalecendo suas crenças positivas sobre si e a vida.

Gostou do nosso texto até aqui? Fique atento ao nosso Insta (@fazendoseumundomelhor), pois vamos publicar a segunda parte até o fim da semana, quando vamos falar dos adolescentes, dos pais e da escolha da profissão. Você não pode perder!

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