Tempos de desenvolver a resiliência

De tempos em tempos, há novas palavras e conceitos que entram em moda. Ao que tudo indica, a resiliência é uma delas e veio para ficar. Adaptada da física, refere-se à capacidade que alguns corpos têm de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação física, a uma grande pressão.

É o que ocorre com uma mola, por exemplo. Depois de comprimida, volta a se expandir. Ou com o bambu que, depois de envergar, volta à posição inicial.  Já nas ciências humanas, mais exatamente na psicologia, o conceito de resiliência passou a ser utilizado para caracterizar processos de superação de crises e adversidades.

Sabe quando alguém te fala para deixar o passado para trás, se adaptar às novas condições e seguir em frente? Está se referindo a ter resiliência. Ou quando a vida te traz aquela situação que você não esperava e que te leva a se reinventar? Também estamos falando de resiliência.

Precisamos ser resilientes para lidar com rompimento de um relacionamento, com problemas no trabalho e perdas financeiras, com os lutos. Ou seja, precisamos de ter resiliência em qualquer situação que tenha mudado, de forma incômoda ou dolorosa, a nossa vida ou o nosso modo de ser, e que nos pressione a seguir adiante de uma forma diferente. 

Por isso, dizemos que a resiliência é um misto de adaptabilidade, flexibilidade,  persistência e, claro, de uma pitada de otimismo. Ninguém consegue se adaptar e ir em frente de própria vontade se não acredita que pode dar certo, verdade? Há pessoas que são mais resilientes, pois, desde a infância, são ensinadas ou tiveram que aprender a lidar com as frustações, por exemplo.

Também há aquelas que tiveram que batalhar pelo que desejavam, ainda que fosse na disputa pelo maior pedaço de bolo com os irmãos. Da mesma forma, há pessoas que são mais flexíveis, abertas a novos modos de fazer algo, a diferentes ideias ou a contextos que lhes exijam mais, que as faça sair do seu quadradinho. Ainda que não reconheçamos quaisquer dessas características em nós mesmos, é importante sabermos que a resiliência pode ser aprendida e desenvolvida.

Um primeiro passo é adotar comportamentos e hábitos típicos de um resiliente, como priorizar a visão de longo prazo e de processo, à abordagem imediatista. Quem vê em perspectiva não se frustra com as intercorrências do caminho. Sabe que as paradas e adaptações fazem parte do percurso e que, à medida que persistirem, conseguirão realizar seus objetivos.

Mas isso só ocorre se também tiverem paciência e tolerância para lidar com situações de conflito. Como já dissemos, as pessoas resilientes tendem a ser mais positivas, leves e bem humoradas e, por isso mesmo, têm maior capacidade de autocontrole, não se desesperam ou perdem a cabeça com qualquer coisa. Por isso mesmo, sabem pedir auxílio quando necessário.

E tem uma outra característica muito importante: ao invés de crise, enxergam oportunidades de se superarem e de ir além, de encontrarem novas formas de ser e de agir. Ou seja, aprendem com os desafios e, por isso mesmo, colocam o foco nas soluções ao invés dos problemas.

Atualmente, com todas as mudanças e desafios que o mundo inteiro tem vivido, a resiliência se tornou uma habilidade essencial. Tivemos que nos adaptar a uma série de mudanças inesperadas e, em sua maioria, não desejadas. Ou seja, tivemos que nos adaptar às novas circunstâncias, a ser resilientes.

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