Ser útil é fazer a vida proveitosa

Nestes tempos, muitas pessoas têm se sentido sem perspectiva, sem rumo, desmotivadas. Durante períodos de mudança – e estamos enfrentando várias delas – podemos realmente ficar incertos, sem saber muito bem qual o melhor caminho a seguir. Mesmo assim, não precisamos nos abater e, para evitar sentimentos de desânimo, a melhor coisa a se fazer é ser útil.

Sim, simplesmente ser útil. Se você parar para pensar na sua vida, vai ver quantas pessoas já foram úteis para você de diversos modos. A equipe médica que fez seu parto, a pessoa do cartório que te registrou – imagina não ter nome registrado? Ah, e tem nossos pais, tios, avós, professores. Todas eles, cada um em sua atividade específica, fizeram o melhor que puderam, visando nosso bem estar.

Algumas dessas pessoas passaram por nossas vidas e não as vemos mais. Outras permanecem ao nosso lado e as vemos envelhecer, como nossos pais, por exemplo. Algumas crescem, se desenvolvem conosco e permanecem, como nossos irmãos e amigos. Independente de como tenha sido, o importante é que todos nos ajudaram, foram úteis em algo e contribuíram de forma única para sermos quem somos hoje.

Quando olhamos a partir dessa perspectiva, vemos a importância de sermos úteis. Ser e sentir-se útil dá sentido à vida: à sua e à das pessoas ao seu redor. Isso porque, quando nos sentimos úteis, quando entendemos o propósito por trás de cada ação, a razão de ser do que fazemos, tudo passa a fazer sentido. Por exemplo, você já não cozinha só por cozinhar, mas sabe que está cuidando da saúde dos seus filhos.

Ao vivermos com base nesse entendimento, saímos de nós mesmos, de nossos problemas autocentrados, de uma visão restrita de que “temos que fazer certas coisas” e nos abrimos para um modo de agir mais amplo, em prol da sua família, da escola, da empresa. Por isso ser útil vai além de ter uma função, profissão ou cargo específico, mas está relacionado ao modo como nos conduzimos, seja na vida familiar, na empresa ou em nossa comunidade.

Por esta razão, podemos ser úteis de diferentes maneiras em diferentes épocas. Por exemplo, para a empresa em nosso tempo de trabalhadores ativos. Depois de aposentados, podemos ser voluntários, iniciando um novo negócio ou até mesmo na interação com os amigos. Pode ser só para bater papo ou enviar aquela mensagem encorajadora, e nutrir com alegria e gratidão o coração de quem nos acompanha.

Outro aspecto importante é saber que, independente de sermos úteis para a comunidade ou para alguém específico, nós também recebemos o retorno de nossa utilidade. Pode ser através da amizade, do carinho dos familiares, do seu salário, ou simplesmente a recompensa de nos sentirmos bem por servir a algum propósito e por colaborar. E esse é um ciclo que se retroalimenta: quanto mais útil você é, melhor se sente e mais útil deseja ser.

Então, se você está se sentindo sem perspectiva, busque uma forma de ser útil. Certamente, você irá ressignificar a sua vida. Quem se sabe útil não se deixa deprimir, não se permite parar, pois entende o quão importante é a sua colaboração, independente de qual seja. E não falamos de fazer as coisas por fazer, num frenesi para não ficar parado. Pelo contrário: nos referimos a ações com propósito, reconhecendo a relevância do que se faz.

Ao agirmos assim, entendemos que brincar com os filhos por uma hora é tão importante quanto qualquer outra atividade profissional, pois contribui para o desenvolvimento socioemocional deles. E que conversar com um amigo ou amiga em um momento de sofrimento é contribuir, ser útil para o bem estar desta pessoa. Muitas vezes, ter alguém para ouvir o que se tem a dizer é extremamente benéfico para quem precisa desabafar.

Viu como é simples ser útil e criar uma vida proveitosa? Fazer com que cada atividade e cada instante tenham sentido depende apenas de nós mesmos. E aí, vamos nessa?

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