Respeito é bom e todos gostamos

Já pensou como seria a vida se, simplesmente, nos respeitássemos uns aos outros? Se você não conseguiu nem pensar em como seria, a questão, muito possivelmente, pode não estar relacionada à sua imaginação, mas ao entendimento do que é o respeito.

Na verdade, nós crescemos ouvindo que precisamos respeitar os pais, as leis, o próximo. Mas será que sabemos realmente o que isso significa? Será que, ainda que muitas vezes demandemos o respeito alheio, respeitamos os outros e nós mesmos conscientemente?

A palavra respeito vem do Latim respectus, que é o particípio passado de respicere e que significa “olhar outra vez ou olhar de novo”. Ou seja, designa a atitude de lançar um segundo olhar  sobre algo de modo a observar e analisar suas qualidades, gerando uma atitude de consideração e reverência.

Sabe quando seu pai te fala: não faça isso? Se você o respeita, seguramente, pensará duas vezes antes de agir de qualquer outra forma, ou irá conversar e argumentar para chegarem a um ponto comum de entendimento, caso não esteja de acordo com o que ele disse. Essa é uma dinâmica familiar respeitosa.

Por outro lado, se os pais não conseguirem entender que os filhos podem trazer contribuições e outros modos de ser e fazer, e falharem na hora de dialogar, correm o risco de serem desrespeitosos com os filhos. Mas também não podem deixar de estabelecer os limites, as regras e os valores para a família. Ou seja, há de se ter um equilíbrio entre os fundamentos da conduta familiar e as inovações trazidas pelos filhos.

Da mesma forma, o bom funcionamento de uma sociedade está fortemente vinculado ao respeito a seus fundamentos. Quando as leis, as instituições e os valores de uma sociedade são desrespeitados, o convívio fica prejudicado, senão inviabilizado. E isso não significa que esses fundamentos sejam imutáveis. Apenas que as transformações devem ocorrer dentro das regras e segundo os processos legais pré-acordados e estabelecidos.

Ou seja, em qualquer relação, quando a atitude primeira é de rejeição das ideias e argumentos da outra pessoa, sem que haja um segundo olhar na busca do entendimento, ou quando se quebram regras estabelecidas de comum acordo sem que essa mudança seja também decidida entre as partes envolvidas, faltou o respeito. E, verdade seja dita, quando falta o respeito, perde-se muito.

Em um namoro ou casamento, por exemplo, quando as regras não são seguidas, há desrespeito. Seja a quebra de um compromisso, a falta de consideração com as opiniões e desejos do outro, seja uma traição. A falta de cuidado, de carinho e de apoio mútuo também não ficam atrás. E, nesses casos, haja DR para se chegar a um novo acordo e entendimento mútuos.

Nas relações de trabalho, idem. Não raro, profissionais se sentem desrespeitados em suas opiniões, atitudes, propostas, mesmo que atuem de acordo com as regras da empresa. Também podem ser desrespeitados por um colega ou chefe com quem têm o convívio mais tumultuado. Ainda que, cada vez mais se preze pelo bom ambiente de trabalho, não são raros os casos de falta de respeito.

Seja na situação em que for, independentemente da história, da origem, das crenças, do modo de ser, o outro é e sempre será um ser humano digno de respeito. A vida de qualquer pessoa, a expressão única de seu ser é digna de respeito, e não cabe a ninguém julgá-la ou desmerecê-la.

E não estamos dizendo que você precisa sempre concordar com o outro. Isso nem é possível, pois quem concorda com todo mundo, na verdade, não concorda com ninguém. É necessário entender que há opiniões e modos de ser diferentes, e que todos merecem ser respeitados, ou seja, vistos com consideração.

Vale aqui o mesmo lembrete que fizemos em nosso texto sobre tolerância: aceitar ameaças ou agressões não é respeitar o outro, muito pelo contrário. É desrespeitar totalmente a si mesmo, pois quando uma pessoa chega a te ameaçar,  o respeito já não existe. Como dissemos, esses casos são crimes e devem ser tratados como tal.

Se você gostou deste texto, na próxima sexta falaremos sobre o autorrespeito, que também é super importante. Na verdade, sem ele, é impossível respeitar as outras pessoas, o que faz com seja um fator crucial nessa equação. Não perca! Na próxima sexta, aqui no nosso site!

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