Reflexão de fim de ano não precisa ser sinônimo de culpa e de baixo astral

O final de ano vem chegando e, logo, logo, chegam também algumas reflexões que costumam povoar nossas mentes e corações nesta época. É normal, como em todo fim de ciclo, que as pessoas busquem avaliar o que conseguiram realizar ou não, o quanto avançaram em seus sonhos, em seus objetivos, metas.

Fazer uma avaliação das próprias escolhas durante o ano e suas consequências pode ser bem educativo para nós mesmos. Mas é preciso ter cuidado para não fazer com que essa análise vire motivo de melancolia, de sofrimento, de desânimo e falta de perspectiva. A reflexão é importante desde que você decida aprender com seus erros, a fim de modificar a sua ação, e perseverar naquilo que deu certo.

Como humanidade, nós temos vivido tempos difíceis nos últimos dois anos, diferentemente de tudo aquilo que vivemos nas últimas décadas. Por isso mesmo, também é preciso dosar a mão na hora de fazer nossas avaliações, caso contrário podemos nos desmotivar, ao invés de seguir em frente, e essa nunca é uma boa opção. Cada um sabe, individualmente, as dores que sentiu e os desafios que enfrentou, as perdas que teve, bem como as alegrias e realizações que alcançou.

As conquistas e momentos felizes devem ser comemorados, sempre, principalmente diante de todo esse contexto. Já as dores e os desafios precisam ser encarados por nós como oportunidades para aprender as lições que a vida traz, seja de desapego, de adaptação, de reconhecimento das escolhas equivocadas. E ao reconhecer nossa capacidade de nos transformarmos diante dessas percepções, nos permitimos seguir e ir adiante.

Acima de tudo, esse período mostrou que é preciso flexibilidade e resiliência para aceitar aquilo que não se pode mudar, aquilo que está além de nós. E que, diante do inevitável, é preciso aprender a se autotransformar, de modo a se adaptar da melhor forma possível às situações. Só assim é possível seguir em frente e manter a perseverança, a esperança.

Viver implica em lidar com as situações boas e com as desafiadoras. E todo acontecimento, toda circunstância traz, em si, um sentimento atrelado a ela. Quando esse sentimento é de alegria e contentamento, maravilha! Mas quando é de dor, de perda, de angústia, nos vemos diante dos desafios que precisamos enfrentar. E, verdade seja dita, todos vamos enfrentar esse tipo vivência mais contundente.

Ninguém passa pela vida sem lidar com suas alegrias, com suas dores, com seus medos e com a oportunidade de ter a coragem de ir além deles. Vivenciar tudo isso significa estar vivo, interagindo, trabalhando, se aperfeiçoando e revisando o que não foi tão bom e que pode ser melhorado. E é a partir dessas percepções, do que não deu certo ou não foi realizado, que é possível traçar novos objetivos e metas.

Então, permita-se encarrar esse fim de ano de forma diferente, sem se culpar pelo que fez ou não fez, pelo que poderia ter sido, mas com o foco naquilo que você deseja realizar e transformar. E, acima de tudo, com a certeza em seu coração de que, não importa o que tenha sido, você tem a capacidade de ir além e de fazer diferente, de fazer o novo.

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