Pais liberais ou permissivos?

Há muitos pais que, querendo dar mais autonomia aos filhos, acabam passando dos limites e extrapolando para um polo nada positivo, quando se trata da educação infantil: a permissividade. As crianças e adolescentes estão em desenvolvimento e, por esta razão, não estão psicológica e fisicamente preparados para tomar determinadas decisões.

Criar os filhos com autonomia não significa que eles devem decidir a respeito de tudo em suas vidas. Eles ainda não têm maturidade para tomar uma série de decisões e, nesses casos, os pais têm a responsabilidade da condução. São o pai e a mãe que estabelecem os valores, as regras e a rotina da família, ou seja, eles são responsáveis por delinear toda a conduta familiar.

Por essa razão, é importante perceber se o pai ou a mãe estão deixando decisões importantes serem tomadas pelos filhos. Esse tipo de conduta pode ocorrer por alguns motivos como, por exemplo, o excesso de teimosia. Nesses casos, é comum os pais desistirem e ficarem impacientes, deixando a criança ou adolescente agirem como quiserem.

Há os pais que são criticados pelos familiares e amigos, dizendo que são muito cuidadosos e que não deixam os filhos livres. É sempre bom lembrar que as regras da sua família são sua responsabilidade e educar as crianças e os adolescentes implica, sim, em desenvolver a autoridade como pai e mãe.

Tem, ainda, aqueles pais que querem ser os melhores amigos dos filhos. É bom não misturar: pai é pai, mãe é mãe e amigos são amigos. Ainda que a relação entre pais e filhos tenha seus momentos de cumplicidade, de confiança, de diversão, é preciso sempre manter em mente que eles têm um papel educativo e norteador na vida de crianças e adolescentes.

Muitos também encontram dificuldade em dizer não para os filhos, pois pensam que isso fará com que sejam pais ruins, o que absolutamente não é verdade. Crianças e adolescentes precisam de limites claros e isso implica ouvir não de vez em quando. Caso contrário, poderão se tornar adultos que dão piti ou que ficam depressivos quando as coisas não são do jeito que querem.

Seguir as regras e os valores da família, entender os limites determinados pelos pais, ouvir e saber lidar com o “não”: tudo isso é imprescindível para o desenvolvimento correto dos filhos, pois lhes transmite firmeza, segurança, lhes dá base. Crianças e adolescentes que não são educados deste modo correm o risco de se tornarem pessoas que não desenvolveram a capacidade de viver a vida de uma forma madura e, certamente, colherão as consequências disso.

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