Pai e mãe em suas melhores versões

É comum ver os pais se preocupando com o futuro dos filhos, se viverão em uma sociedade mais avançada que a atual, se terão trabalho, se serão independentes, realizados, felizes. Não há como controlar o mundo e, muito menos, o futuro das crianças e dos adolescentes. Mas é possível fazer o seu melhor para oferecer melhores exemplos e possibilidades para os filhos.

Verdade seja dita, não há pai ou mãe perfeitos. Somos humanos e todos temos nossas imperfeições, questões. E podemos ter certeza de uma coisa: vamos errar. Ainda assim, é viável se corrigir e se aprimorar diante dos erros. E é dessa forma que, ao nos relacionarmos, amadurecemos e nos tornamos pessoas melhores na família, na escola, no trabalho, na fila do pão.

E você? Já pensou em ser a sua melhor versão de pai ou de mãe? Qualquer pessoa tem a capacidade de empreender mudanças, a qualquer momento, para ser mais amorosa, gentil, compromissada, efetiva, responsável, verdadeira, engajada. Essa é uma prática constante na vida, pois enquanto estamos vivos estamos evoluindo, aprendendo e nos aprimorando.

Na maior parte das vezes, as pessoas só se dão conta de que precisam se modificar quando algo doloroso ou desafiador as acomete: uma separação, uma crise, um rompimento, uma demissão… Mas em relação à família essas situações tendem a ser mais contundentes, pois envolvem a vida daqueles que amamos. Pode ser uma crise de ansiedade ou de depressão de um filho, problemas na escola, com os amigos.

Diante desses momentos é importante se lembrar de que tudo passa. Só que, se diante das situações desafiadoras não tomamos a decisão real e efetiva de tomar um novo rumo, de agir diferente, essas situações continuarão a acontecer. Como dizia Einstein, se você segue fazendo a mesma coisa, não há como ter um resultado diferente.

Mas se não dá para baixar um programa ou aplicativo para ser um pai ou uma mãe melhor, o que fazer? Você pode começar se perguntando: – O que essa situação me ensina? Há alguma mudança que posso implementar em minha vida que me faria agir melhor diante dela? Em quais pontos já posso me aprimorar? O que é preciso para fazer essa transformação?

Se você não sabe responder a essas questões, não se preocupe. Elas não são perguntas fáceis e as respostas também não são óbvias. Nesse caso, permita-se buscar ajuda: pergunte para o cônjuge, para alguém da família, para os amigos. Se ainda assim não adiantar, busque ajuda de um psicólogo, de um coach familiar. Só não vale ficar parado, esperando que a mudança caia do céu, pois isso não vai acontecer.

Ah, e busque acender a esperança em seu coração! A esperança é um sentimento essencial, sem ela não acreditamos que é possível fazer diferente, que é possível melhorar. E acreditar que vai dar certo é imprescindível, principalmente em momentos de mudança, de transformação, pois sem esperança não há motivação e nem como seguir em frente.

Só que, além de ter esperança, devemos ter coerência em nossas ações. De nada adianta esperar que algo que desejamos aconteça se não fizermos a nossa parte ou se não agirmos nessa direção. Não se pode dançar uma rumba ao som de um bolero, portanto, é preciso adequar as nossas ações à nossa capacidade e habilidade para empreendê-las.

Como sempre dizemos, enquanto estamos vivos ainda há o que aprimorar, há o que melhorar, o que realizar, há muito a ser feito. Será preciso se corrigir de vez em quando e isso faz parte do processo. Estar vivo também implica em lidar com as dificuldades, dores e embaraços do caminho.

E lembre-se sempre de uma coisa: já que vai errar mesmo, que tal inovar nos erros? É melhor do que repeti-los, verdade? Pelo menos você vai ter a sensação de que está avançando, pois, com novos erros, vêm novos aprendizados. E toda vez que aprendemos expandimos nosso saber, nosso ser, nossa experiência.. e vamos além de nós mesmos! Vamos nessa?

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