Já imaginou como seria a sua vida se você visse tudo pelo lado bom? Viveu uma experiência desafiadora? Maravilha, aprendi com ela! Apareceu uma nova oportunidade? Oba, vou contribuir e aprender muito! Surgiu um novo amor? Viva! Eu sabia que a vida tinha reservado a pessoa ideal para mim!
Nós sabemos, nem sempre é fácil ver a vida por esse ângulo, mas, como temos dito a respeito de outros temas relacionados à inteligência emocional, é possível treinar para que seja assim. Lembra da Polyana, a menina que sempre buscava ver algo positivo em qualquer situação?
E é verdade. O otimismo é um hábito, não um dom ou uma dádiva caída do céu. As pessoas que são otimistas aprenderam a ser assim. Algumas, pela educação que receberam, desde a infância são acostumadas a ver o lado bom de tudo o que acontece. Outras, já precisam aprender e desenvolver essa visão.
De qualquer modo, um dos primeiros passos para desenvolver o otimismo é trabalhar a autoestima e reconhecer os seus próprios valores. Como você quer achar que a vida é boa e que vai dar certo senão consegue ver tudo o que é positivo em si? Se não acredita e confia em si mesmo, se não reconhece seu próprio valor?
Sem autoestima e, consequentemente, sem otimismo, a vida fica pesada, pois, ou vemos somente o negativo, ou damos mais ênfase a ele. Em relação a nós mesmos e a tudo mais. E quem vive deste modo acaba ficando na retaguarda, receoso de que nada dê certo e vive amedrontado, sem movimento, sem ação.
Agora, quando nos respeitamos e reconhecemos nossos pontos positivos, quando confiamos na nossa capacidade de aprender, de nos renovarmos e de seguir em frente, ou seja, quando acreditamos em nós, fica mais fácil ver o lado bom da vida, das situações, enfim, de tudo!
Até mesmo, esperar uma resolução favorável em situações não pareçam as mais adequadas, ou que se desenrolem de uma forma imprevisível. Independente do que acontecer você sabe que consegue aprender e ir adiante.
Mas isso não significa ser imprudente ou um doidivanas. Não adianta você ir escalar o Everest sem ter treinado o suficiente e ter os equipamentos adequados. Você não vai conseguir passar nem da linha de partida, entende? É por isso que muitas pessoas podem dizer que acreditavam, confiaram, foram otimistas e que não funcionou.
O otimismo não é um sentimento vazio, vão. Não dá para esperar que tudo dê certo e ficar sentado no sofá. Precisa fazer acontecer! Ou seja, ele precisa ser embasado em ações proativas na direção daquilo que você deseja. Aí sim, o otimismo funciona como um potencializador, um impulsionador.
Por exemplo, se você deseja encontrar um novo amor, precisa se abrir para isso. Cuidar-se, alimentar sua autoestima, se perdoar e às outras pessoas por relacionamentos que não tenham sido bons. E, principalmente, escolher seguir em frente, disposto a viver o novo, a fazer o novo em uma nova relação e confiar que ela chegará.
Se você deseja encontrar um novo emprego, precisa se qualificar, olhar para o seu perfil profissional e entender em que área é preciso avançar, prospectar empresas, enviar currículos, entrar em sites que ofereçam vagas. E confiar que chegará a melhor oportunidade para você se desenvolver como profissional e auxiliar a empresa a crescer.
Se ainda é estudante, precisa ir atrás das melhores fontes, dos professores que poderão solucionar suas dúvidas, pesquisar diferentes visões sobre aquele assunto, ir a campo, pesquisar, levantar hipóteses. Só assim você irá se munir de conhecimento suficiente para se capacitar e se especializar.
E, quem faz por onde, acaba recebendo os resultados correspondentes. Entendeu por que, segundo algumas pesquisas, as pessoas que são otimistas se saem melhor nos estudos, no trabalho, nos esportes, na vida? Porque elas acreditam em si e trabalham para o melhor resultado, confiantes de que ele virá. E, como se preparam e esperam o melhor, acabam recebendo o melhor.
Não é mágica, é resultado! Daí a necessidade de se cultivar o otimismo para ter melhores resultados na vida! E aí, vamos nessa?
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