O que tem por trás da birra?

Quem nunca viu uma criança se jogar no chão, no meio de um shopping e chorar sem parar? E, ao mesmo tempo, quem não sentiu compaixão ao ver os pais desnorteados, sem saber como resolver a situação?

Claro que há as pessoas que criticam e que pensam que se fossem filhos delas isso não aconteceria, pois teriam outra forma de lidar com a situação. Embora seja fácil criticar, nem sempre é simples lidar com a birra infantil.

As crianças reagem às frustrações de forma diferenciada. Algumas são mais intensas que as outras. Dependendo da idade, elas ainda não sabem controlar suas emoções e a única forma com que conseguem reagir a um não é chorando.

E nem tudo pode ser tachado como falta de pulso dos pais. Todos querem fazer o melhor para seus filhos e, nessas situações, não é diferente. Muitos deles tentam várias estratégias que, em certos momentos, funcionam, já em outros, nem tanto.

O importante é entender que cada caso é um caso. Às vezes, os pais precisam ter mais pulso, serem mais firmes em dar limites aos filhos. Porém, há situações em que precisam demonstrar mais compreensão e paciência. Principalmente neste momento, que tem sido especialmente difícil para as crianças (veja nosso texto sobre esse tema aqui).

Em geral, por trás da birra há uma dificuldade para lidar com a frustração. Como dissemos, é comum que a criança pequena chore quando não tem seus desejos atendidos, pois ela ainda não sabe argumentar, conversar com você.

Além disso, quando são bebês, tudo lhes é dado prontamente. Se estão com fome, choram e já está resolvido. O mesmo ocorre quando precisam trocar a fralda, dormir. Ou seja, o mundo se move em redor da necessidade delas.

Só que, conforme elas vão crescendo, tudo muda e elas precisam se adaptar a essa transformação. Algumas o fazem com certa facilidade, outras resistem mais a ter que esperar e não receber o que desejam na hora que quiserem.

Muitas vezes, os irmãos também acabam competindo uns com os outros. E, quando acham que estão sendo preteridos, têm crises de ciúmes e podem ficar mais birrentos. Há crianças que foram acostumadas a sempre receber o que desejam e, quando os pais buscam modificar essa forma de criação, elas reagem à mudança.

Mas há aquelas que têm, de fato, um problema emocional mais sério, de perda de autocontrole. Nestes casos é aconselhável buscar ajuda profissional, inclusive para evitar que esse comportamento se prolongue para outras fases da vida. Um psicólogo pode ajudá-la a superar essas crises de forma equilibrada.

Ter esse entendimento inicial de que a birra nem sempre é responsabilidade dos pais ou falta de educação da criança é muito importante. Ao longo da semana, no nosso perfil no Instagram (@fazendoseumundomelhor), vamos trazer uma série de dicas de como lidar com as birras infantis.

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