O Poder da autorresponsabilidade

Muitas vezes não entendemos por que certos empreendimentos, relacionamentos, empregos ou projetos não se desenvolvem da forma como desejamos. E quando isso acontece, a tendência de grande parte das pessoas é buscar razões externas: as ações do governo, a incompreensão do cônjuge, a falta de apoio dos familiares, de iniciativa dos sócios.

Ao fazer isso, estamos olhando para fora, buscando um culpado externo para a situação. Todos queremos os louros, os troféus, os bons resultados, mas bem poucos assumimos a responsabilidade de corrigir os erros que nos impedem de chegar até lá.

E a verdade é que, independente da situação, não conseguiremos mudar o resultado se não assumirmos nossa própria responsabilidade nessa equação. Tudo o que está em nossas vidas é de nossa responsabilidade. E se ainda não deu certo ou se não é como desejamos, a responsabilidade também é nossa.

Pode ser que não seja totalmente nossa, mas há, certamente, uma parte que nos cabe. Você pode ter se perguntado: ah, mas o governo fez isso, veio a crise, meu cônjuge fez aquilo. Bom, e o que você fez, no âmbito da sua empresa ou do seu relacionamento para driblar isso? E o que já poderia ter feito e resolveu adiar?

A atitude mais simples, derrotista e mais afastada da verdade é colocar a culpa nos outros, dizer que são eles os responsáveis. Agir desta forma pode, no máximo, te colocar em uma disputa infantil, na qual ambos apontam o dedo um para o outro dizendo: foi ele!

Essa atitude, completamente vazia, leva a apenas dois resultados plausíveis: à necessidade de substituição ou eliminação do outro, seja ele um parceiro comercial, seja um sócio, um cônjuge, ou à aceitação da situação tal como está, à resignação. E ambas essas atitudes não mudam a situação.

Por outro lado, quando você olha para si mesmo e se pergunta o que faz para que tudo esteja como está, você se oferta a oportunidade de se modificar. Você se permite perceber onde pode fazer diferente, como, por exemplo, deixar de procrastinar, de achar que faz tudo errado, trabalhar com mais ânimo, acreditar que vai dar certo, se capacitar.

Muitas vezes, ao invés de perceber que estamos com essas e outras atitudes negativas, acabamos projetando-as nas outras pessoas. Assim, só enxergamos o que elas fazem ou deixam de fazer, sem nos dar conta do que nós mesmos fazemos. E quando agimos assim, não fazemos a nossa parte.

Não há, por exemplo, como conseguir a promoção com que tanto sonha, se você não cumpre os prazos, se não faz seu trabalho com esmero, se deixa falhas fáceis de serem evitadas. E se colocamos a responsabilidade da não promoção na implicância do chefe, perdemos a oportunidade de nos olhar, de nos modificarmos e de fazer diferente para conseguirmos resultados melhores.

Então, é preciso deixar de reclamar e de procurar bodes expiatórios. É preciso agir diferente: ser mais eficiente, ou simplesmente, se o chefe realmente te persegue, e isso de fato ocorre em alguns casos, buscar um setor onde você possa ser melhor aproveitado ou, até mesmo, procurar um outro trabalho.

No seu relacionamento, de nada adianta ficar esperando que seu parceiro ou parceira façam algo que transforme a relação, que eles te entendam. A solução está em perceber o que você faz para que seu namoro ou casamento esteja como está, e o que você pode fazer para melhorá-los.

Não adianta esperar que a outra pessoa mude, seja um cônjuge, seja um sócio ou colega de trabalho. As pessoas só mudam quando percebem que é necessário e importante se transformar, no tempo delas. E, se você muda, faz o que pode e a relação não melhora, também cabe a você assumir a responsabilidade de querer ou não continuar, com tudo o que isso implica.

Outro exemplo: se você está com problemas de colesterol alto, à beira do diabetes, mas não se responsabiliza por mudar sua dieta, seu modo de vida, nada vai mudar. É preciso melhorar a alimentação e se exercitar para restaurar a saúde.

E, o mais importante em todos os casos: é preciso sair da reclamação! Reclamar não leva ninguém a mudar nada. Apenas te deixa sentado no banquinho da vítima, sem ação, achando que tudo e todos estão contra você, esperando um salvador externo. E, diga-se de passagem, ele não virá.

Então, se você tem alguma situação que precisa ser aprimorada e, acredite, todos nós temos, a autorresponsabilidade é o primeiro passo a ser dado para resolvê-la. Assumir o comando de si e da sua vida pode parecer doloroso no início, mas é essencial! 

Somente quando assumimos a responsabilidade por tudo o que está em nossas vidas, nos abrimos para enxergar o que é preciso mudar, aprimorar, modificar. E é nesse momento que percebemos quais novas ações podem ser empreendidas para alcançar nossas metas e realizar aquilo que desejamos!

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