Gostem os pais ou não, um dia, os filhos crescem! E chegam à adolescência!

Muitos pais se surpreendem quando os filhos chegam à puberdade, à adolescência. É como se, de um dia para o outro, sumisse a criança que gostava de estar com eles, que topava qualquer brincadeira, que se deitava no colo e gostava de carinho. E, no lugar dela, aparece um ser que, muitas vezes, é arisco, pouco afeito ao convívio familiar, mas que adora estar com a turma ou em frente ao computador, cheio de questionamentos e dúvidas.

Enfim, por mais que os pais sintam falta da infância, quando os filhos eram menores, não tem jeito: eles crescem. E vão passar para a adolescência e chegar à fase adulta. Simplesmente não dá para congelar o tempo e deixá-los crianças para sempre. E quanto mais os responsáveis se prepararem para essa transição, mais fácil será lidar com ela. Como tudo na vida, quando nos preparamos, fica mais simples. 

A adolescência traz mudanças no modo de ser, pensar e agir, o que é natural e esperado. São transformações profundas que ocorrem na mente do adolescente. Eles passam a se vincular mais aos amigos, desprendendo-se dos pais. Nessa fase, é importante se inserirem socialmente e se sentirem parte de um grupo, que vá além do familiar.  É um ensaio para a vida adulta, em que eles passarão a conviver com os círculos do trabalho e construirão suas próprias famílias.

Por todas essas mudanças, a adolescência sempre foi uma fase delicada, mas, atualmente, os jovens têm recebido influências que antes não existiam. Um exemplo são as redes sociais, em que todos parecem ser extremamente felizes e cheios de amigos, aventuras. Sabemos que a vida real não é assim. Todos temos questões e desafios a resolver, o dia a dia a viver. Essa falsa impressão das redes pode levar à comparações que causam tristeza, baixa autoestima e até depressão.

Há também os Youtubers, alguns dos quais são, simplesmente, péssimas influências para qualquer um. Além disso, tem a própria a Internet, que coloca nas mãos do adolescente uma infinidade de informações, sendo que muitas são extremamente negativas. É só pensar que há sites que ensinam pornografia, automutilação, formas de suicídio, só para citar alguns exemplos.

Com toda essa influenciação, os pais devem estar cada vez mais atentos e alertas, pois, em razão da complexidade das mudanças dessa fase, elas podem moldar e gerar comportamentos extremamente destrutivos para os filhos. Adolescentes não são adultos e, ainda que estejam fazendo seus primeiros testes de voo solo, precisam dos pais, que devem auxiliá-los e instruí-los a passar por essas transformações, fortalecendo os valores da família.

Para tanto, é indispensável observar de perto tudo aquilo a que os filhos têm acesso. Que os pais não se enganem, é preciso se informar, conversar, dialogar e buscar auxílio, caso sintam que não estão sendo efetivos para lidar com tudo isso. É importante assistir ao que eles assistem, segui-los nas redes sociais, acompanhar os canais de que mais gostam. E, quando possível, estar junto com eles quando consomem esses conteúdos, para depois dialogar e ajudá-los a chegar às suas conclusões.

Caso contrário, podem se deparar com verdadeiros desconhecidos em um curto espaço de tempo. Algumas dessas mudanças trazem, inclusive, muita dor não só para os próprios adolescentes, mas para toda a família. Aqueles que lutam contra a depressão e comportamentos autodestrutivos da adolescência sabem disso. E o mais doloroso: ser consciente de não ter aproveitado a oportunidade de ser boa uma influência, um exemplo e um guia positivos para os filhos nesse período único que é a adolescência.

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