Autoanálise e reflexão

Bom, o fim do ano chegou e, com ele, muitas pessoas fazem um balanço de vida, do que conseguiram ou não realizar, quais sonhos evoluíram, entre outras reflexões. Como em qualquer análise, essa avaliação não pode desconsiderar o contexto geral. Além disso, também precisa incluir uma autoanálise, uma avaliação de você mesmo, de suas ações e reações.

Isso não significa colocar a culpa no mundo, nos astros, no governo, ou seja no que for para justificar o que não foi feito ou as áreas em que não houve avanços. Também não significa colocar o mundo nas costas e se culpar por tudo. Mas olhar com clareza para o contexto maior, mais amplo e, dentro dele, avaliar de que forma você agiu e o tamanho do seus avanços.

Nós vemos, interpretamos a vida, o mundo, os outros e a nós mesmos por meio de lentes. A neurociência e a física quântica, por exemplo, têm trazido descobertas preciosas da importância do observador na configuração dos fatos, dos eventos que vivencia. Por isso, por mais que nos baseemos em fatos e resultados, a forma como interpretamos e experienciamos a vida é pessoal, individual, única.

Dependendo das nossas lentes, podemos diminuir ou engrandecer a nós mesmos ou às situações que vivemos. Podemos, inclusive, passar a vida com uma visão distorcida da nossa realidade, para mais ou para menos. Podemos nos achar ótimos em determinada área, sem perceber o quanto ainda é preciso melhorar. Podemos, também, nos achar deficientes em determinado aspecto, sem enxergar qualidades que já temos.

Esse ano foi atípico. Por isso mesmo, ao fazer o balanço de fim de ano, é preciso considerar as circunstâncias excepcionais com as quais tivemos que lidar, como a pandemia, o isolamento social, o home office, os filhos estudando em casa, os pais tentando se desdobrar para serem também professores dos filhos. Projetos e sonhos podem ter sido adiados ou remodelados diante desse cenário. E tudo isso gerou ansiedade, medos, incertezas e frustrações.

Seja como for, é preciso colocar tudo isso na balança ao fazer a avaliação de 2020. E aproveitar para ter lentes mais gentis, seja com você mesmo, seja com seus filhos, cônjuges, colegas de trabalho. Mas ser compreensivo e entender que todos fazem o que dão conta de fazer, é diferente de passar a mão na cabeça do outro. É preciso ter cuidado para não vitimizar as pessoas, ignorando erros ou desvios de comportamentos. Todos somos responsáveis por nossas vidas e pelas consequências de nossos atos.

Por isso mesmo, é importante que essa avaliação seja ativa, para não nos perdermos em um sem fim de inferências e especulações. Ao encontrarmos algo que é preciso mudar, vamos fazer diferente agora. De nada vale ficar remoendo ou esperando 2021 para começar a fazer o novo. Senão, podemos começar o ano fazendo tudo igual, de novo. E aí, teremos mais do mesmo.

Assim, quanto mais cedo corrigirmos os rumos, maior será a facilidade e a rapidez com que chegaremos aos resultados desejados. E, em se tratando da sua vida, da vida de quem você ama e dos sonhos de todos, não há tempo a perder! Principalmente diante da velocidade com que as informações circulam no mundo e da rapidez das transformações que elas proporcionam. Vamos em frente, com vontade, determinação e esperança! Mãos à obra!

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