O fim de ano está aí e os pais, muitas vezes, se ocupam das tantas atividades referentes a esse período: compras de Natal, preparação de festas, amigos secretos e confraternizações do trabalho. Mas se podem esquecer que os filhos também merecem atenção especial nesse período e, para dar conta de tudo, é preciso se desdobrar.
São muitas as situações que eles vivenciam nessa época, como passar ou não de ano, ficar de recuperação, ter amigos queridos mudando de escola ou eles próprios indo para outro colégio ou cidade, o final do ensino médio para os adolescentes e as inseguranças da entrada na faculdade. E, ainda que para os pais possam parecer preocupações menores, é preciso entender que, para os filhos, são questões que podem trazer dor profunda, ansiedade, depressão.
Por tudo isso, é fundamental ajudar as crianças e os adolescentes a fazerem uma revisão de fim de ano. Só que é preciso fazer isso de uma forma construtiva. Sem críticas, mas com constatações maduras que somente um adulto responsável pode fazer com os filhos, de modo a mostrar a eles as consequências, os resultados de suas escolhas e de suas ações. E também, de mostrar que todos podemos nos aprimorar, ir além e, deste modo, traçar novas metas para o próximo ano.
Para aqueles que estudaram e se dedicaram aos estudos ao longo de todo o ano provavelmente, os resultados escolares serão favoráveis. Se houve o empenho e ainda assim os resultados deixaram a desejar, é importante ver quais outras questões estavam desestabilizando-os, trazendo ansiedade e insegurança e interferindo no rendimento. Muitas vezes, talvez na maior parte delas, o problema está em casa, na relação com os pais, com os irmãos, ao invés de propriamente na escola.
Claro que, nesse período, também devemos levar em conta outras variáveis já que alguns ainda estão assistindo às aulas remotamente, o que pode dificultar o aprendizado. Outros têm, de fato, dificuldades de aprendizagem diagnosticadas. Agora, se os filhos não fizeram os trabalhos, não estudaram para as provas e não prestaram atenção às aulas, é preciso que os pais os mostrem e façam com que entendam que essa situação é consequência de pequenas e grandes decisões que eles tomaram ao longo do ano.
Muitas vezes, o pai ou a mãe ficam irritados com o comportamento dos filhos e não percebem que, aos poucos, podem ensiná-los a se autorresponsabilizar por suas escolhas. Só que, ajudar o adolescente ou a criança a pensar sobre seu ano também requer maturidade dos pais. Mostrar os equívocos não significa despejar em cima deles todos os erros que cometeram. O ideal é conversar com amorosidade e, quando necessário, com firmeza, mas sem acusações agressivas ou ameaças. Agir desta forma não trará benefícios positivos para o aprendizado do seu filhos e nem para a sua relação com eles.
Gostou do nosso texto até aqui? Então aguarde que postaremos a segunda-parte na semana que vem! Fica com a gente aqui na Fazendo Seu Mundo Melhor!!!
Fazendo Seu Mundo Melhor
12 anos de Resultados Extraordinários! Transformando Vidas!
Deixar uma resposta