A criança é uma esponja, absorve e repete tudo o que vê e ouve

Nós aprendemos por repetição e para a criança esse processo é muito mais enfático e intenso. Quem nunca se perguntou por que o filho ou a filha assistem ao mesmo filme, por que cantam sempre a mesma música? Às vezes, é uma única cena ou refrão e eles repetem várias vezes!

Isso ocorre, porque eles estão aprendendo. Os primeiros anos de vida do ser humano são especialmente importantes para o seu crescimento. Esse é um período sensível para o desenvolvimento do cérebro infantil, pois há uma profusão de sinapses, que são as comunicações entre os neurônios.

Por essa razão, a criança precisa de um ambiente propício para desenvolver seu cérebro adequadamente, com estímulos constantes, diários, a fim de que as conexões entre os neurônios ocorram de maneira apropriada. Se isso não for feito e estimulado, ela pode não alcançar, na vida adulta, o potencial de que dispunha ao nascer.

E a neurociência tem comprovado tudo aquilo o que já se sabia de forma empírica. É similar a como fazemos com uma plantinha: é preciso plantar a semente, cuidar do terreno, deixar o sol entrar, dar água todos os dias, proteger de pragas e ervas daninhas para que ela cresça forte, saudável e dê bons frutos.

Essa é uma analogia que funciona perfeitamente para o crescimento infantil. Se dermos importância ao desenvolvimento da criança diariamente e se cuidarmos, mantivermos esse estímulo, ela poderá alcançar todo o seu potencial na vida adulta. Igualmente, a falta de impulsos adequados pode trazer problemas graves.

A primeira infância é um período sensível, no qual os efeitos das experiências no cérebro são particularmente mais fortes. Todas as vivências impactam e instruem os circuitos neurais de forma mais marcante e condicionante para práticas as futuras. São momentos críticos, nos quais tudo o que é experienciado tem um efeito profundo.

E praticamente todas as experiências impactam significativamente os circuitos cerebrais da criança. Ou seja, ela aprende o tempo todo, com tudo e intensamente: filmes, desenhos, joguinhos, brinquedos, músicas. E, ainda que não se perceba, a principal fonte de aprendizagem é o exemplo das figuras de autoridade.

Por isso, dizemos que as crianças são como esponjinhas que assimilam o que os pais falam e fazem. Muitas vezes, elas até brincam de ser o pai ou a mãe, e repetem suas atitudes, gestos, querem se vestir como eles. Nessas simples brincadeiras elas estão aprendendo muito.

E não é só com os pais e as mães, mas com outras figuras de autoridade, como os avós, as babás, os professores. Por essa razão, é tão importante para os adultos que convivem com crianças prestarem atenção a seus hábitos e comportamentos. Tudo aquilo que eles fazem, seja inspirador ou não, serve de modelo para os filhos.

Está gostando desse tema? Nós vamos publicar a continuação desse texto na próxima sexta, aqui no nosso site. Então, fica aqui com a gente!

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