O trabalho de uma vida

Você já parou para se perguntar por que trabalhamos? Muito provavelmente, a primeira resposta que pode vir à sua mente é que o fazemos para sobreviver, para manter a nós mesmos e à nossa família. Mas a verdade é que a relação do homem com o trabalho é bem mais profunda.

O trabalho é uma das coisas que dá sentido à vida, pois, por meio dele, podemos deixar lições e aprendizados, um legado para as futuras gerações. Além disso, é um meio de convivência e de cooperação, onde aprendemos a ir além de nós mesmos, onde nos aperfeiçoamos e nos aprimoramos. É, ainda, a nossa forma de contribuir com a sociedade e deixar nossa contribuição para o mundo.

Não é à toa que o trabalho desempenha um papel tão importante em nossas vidas. Desde crianças ouvimos familiares, outros adultos, professores e até coleguinhas nos perguntarem: o que você vai ser quando crescer? Ainda que não se possa esperar que uma criança já saiba disso, pois é demais para sua idade, essa pergunta suscita a imaginação infantil.

Fazer uma criança pensar sobre o trabalho que se deseja desempenhar é como plantar uma sementinha em sua mente. Assim elas pensam nas atividades que admiram, se imaginam desempenhando-as e vão formando a imagem do profissional que, um dia, elas serão: professores, bombeiros, médicos, policiais, artistas, dentistas, são algumas opções. Essa brincadeira semeia o terreno para que, no futuro, possam pensar sobre o trabalho de uma forma mais madura e realista.

Os adolescentes também sonham muito. Nesta fase, eles começam a considerar qual trabalho desejam exercer no futuro, mas pensam em como se sustentarão sem os pais. É uma fase de muito idealismo, em que a vontade de mudar o mundo, de fazê-lo melhor surge de forma marcante. Ainda é típico da adolescência viver uma efervescência de ideias, em que os sonhos mudam a cada instante, pois eles fazem muitas descobertas.

Já no início da fase adulta, precisamos nos deparar com a escolha da profissão de uma forma mais realista, pois chega o momento de entrar na faculdade, curso técnico ou, até mesmo, de ingressar no mercado de trabalho. Nesse momento, é importante considerar de que forma desejamos ser úteis para o mundo, como podemos contribuir. Também é preciso analisar quais são nossas habilidades predominantes e como elas se encaixam no perfil profissional que desejamos seguir.

O começo da carreira é uma fase cheia de descobertas, em que nos aprofundamos e tomamos conhecimento de diversas características da profissão que escolhemos e com as quais sequer sonhávamos. É quando a teoria se encontra com a prática e precisamos aprender a ser criativos e inovadores. Temos que confiar em nossa capacidade de dar conta do recado. É deste modo que vamos amadurecendo como profissionais e como seres humanos também.

Ao longo de nossa carreira, pode acontecer de nos apaixonarmos por outras atividades e de que tenhamos interesse em desenvolvê-las para além de um simples hobby. Muitas vezes, pode ser um sonho da infância ou adolescência, ou uma nova descoberta. Há pessoas que conseguem manter a profissão e desenvolver uma atividade de forma paralela ou complementar. Há outros que passam por períodos de transição e que acabam mudando de carreira.

Para alguns, que se aposentam, há também o momento de se desligarem do trabalho e de construírem novos significados para si e suas vidas. Mas muito da tranquilidade de que se desfruta nesse período está relacionada ao que foi produzido durante a fase de trabalhador ativo. Também há aqueles que se recusam a parar, mesmo diminuindo o ritmo em razão da idade.

De todo modo, o importante é entender como o trabalho está intrinsecamente ligado às nossas vidas, ao nosso desenvolvimento desde a infância até a velhice. Somos, de certa forma, um reflexo daquilo que aprendemos e construímos por meio de nosso trabalho. Sem contar que ele é o meio de gerarmos bens, produtos e serviços, ou seja, valor. Sem essa movimentação e atividade, as pessoas e as sociedades simplesmente não são capazes de se sustentar. Sem trabalho não há desenvolvimento, evolução, vida!

Quando temos essa dimensão, não só do nosso trabalho, mas do ofício de todas as outras pessoas, certamente, os valorizamos mais. Entendemos que, para além da remuneração que recebemos, estamos contribuindo e construindo o mundo em que vivemos e que deixaremos para nossos filhos, netos, bisnetos. E passamos a gostar ainda mais do que fazemos, e a fazer o nosso melhor sempre, a cada instante.

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