Cinco competências para um Mundo Melhor

Muitas vezes pensamos que é impossível ou muito difícil fazer um mundo melhor. Mas isso não é verdade. Se pararmos para pensar ou pesquisar, veremos o testemunho de vida de inúmeros homens e mulheres cujas ideias, atitudes e invenções contribuíram de forma significativa para o mundo no qual vivemos hoje, melhorando a vida de todos nós.

Mas antes de falar em avanços científicos, políticos e sociais, e qualquer outro tipo de ação que leve o mundo, a vida, para um patamar mais elevado, é preciso olhar para nós mesmos. Sim, porque se queremos mudar o que está ao nosso redor, é sábio começar desde dentro e nos transformarmos na mudança que desejamos ver implementada.

Nas últimas semanas, nós publicamos diversos textos sobre cinco competências que são essenciais para qualquer pessoa que deseja fazer e integrar um mundo melhor: amor, respeito, flexibilidade, tolerância e consciência do todo. Ao desenvolvemos essas habilidades, nos tornamos pessoas mais aprimoradas, contribuindo de forma positiva nos ambientes em que convivemos, como a família, o local de trabalho, a escola.

E por que essas cinco competências? Quando paramos para pensar, vemos que elas se entrelaçam e criam um círculo virtuoso do bem. Começando pelo amor, ainda melhor, pelo autoamor: quando amamos a nós mesmos, desejamos sempre evoluir, sermos pessoas mais aprimoradas e conscientes. E esse benquerer não se restringe apenas a nós, se estende para tudo e todos, não só nas intenções, mas nas ações.

Uma pessoa que deseja o melhor para si e para os outros, irá respeitar seus valores, princípios, regras, e viverá de forma ética e reta, respeitando também todos os demais. Afinal de contas, entenderá a importância de fazer ao outro o que deseja para si. E o mesmo se aplica às leis, instituições, processos, tornando-se uma cidadã consciente e participativa.

Ao mesmo tempo, ela se tornará tolerante com os diferentes modos de ser e de pensar, com as próprias necessidades e ideias e com as alheias também, pois entenderá que cada um é único e que tem muito a contribuir. Dessa forma, poderá buscar consensos reais e construtivos. Ainda mais, essa visão lhe propiciará flexibilidade, para entender que tudo muda, tudo evolui e, assim, buscará formas melhores para lidar com os desafios, com flexibilidade.

Pessoas que se tornam flexíveis são mais criativas e buscam soluções inovadoras e inusitadas para si e para todos, de forma cooperativa. Ou seja, são aquelas que não buscam satisfazer apenas seus próprios desejos, mas que têm consciência de estarem inseridas em um contexto maior. E, além disso, percebem que é preciso buscar e fazer o melhor para cada um que compõe esse todo interconectado.

Pronto, viu, como todas elas se encaixam e se encadeiam? Já imaginou como será o mundo quando todos tivermos essa consciência e vivermos dessa forma? Será ou não um mundo melhor? A verdade é que cada um de nós tem algo a melhorar em nós mesmos. Como sabemos disso? Basta ver como está o mundo. Se ainda há trabalho a ser feito, é porque nós podemos ir além, muito além. Faz parte da experiência do ser humano, da vida, aprender a ser e a compor de forma mais aprimorada, melhorada.

Fica evidente que o desenvolvimento dessas cinco competências nos torna mais humanizados, mais próximos uns dos outros, mais solidários. Por isso, se desejamos fazer mudanças significativas em nosso modo de pensar, sentir e agir, para sermos mais realizados e felizes, nossa resposta começa no autoconhecimento. É a partir dele que vamos desenvolver todas essas habilidades.

O Oráculo de Delfos, um dos mais importantes templos gregos, já trazia a inscrição: conhece-te a ti mesmo. E o conhecer-se começa por perceber de que forma pensamos, sentimos, quais são nossas crenças, pensamentos e sentimentos. Há um dito antigo que diz: cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras; cuidado com as palavras, elas se transformam em ações; cuidado com as ações, elas se transformam em hábitos; cuidado com os hábitos, eles moldam o caráter; cuidado com o caráter, ele molda o destino.

Quando conseguimos enxergar nossas qualidades, mas também as nossas fraquezas, os pontos que precisamos aprimorar, temos a oportunidade de nos superar. E quando agimos nesse sentido, fortalecemos e damos espaço para que nossa essência e nossa capacidade de nos reinventar atuem. Resignificamos nossas experiências, dores e tudo mais que interfere em nós. Nos libertamos para sermos mais felizes e para desenvolver as habilidades que nos trarão satisfação e bem-estar.

Ainda mais, entendemos que a felicidade está além de ter coisas, objetos ou pessoas à nossa volta. Pesquisas da neurociência mostram que manter a coerência entre o que pensamos, sentimos e fazemos traz felicidade. Ou seja, quando nos aceitamos, nos respeitamos e nos amamos, somos mais felizes. Parece óbvio, verdade?

Ah, e as pessoas que desejam e praticam o bem para os outros também tem índices mais altos de contentamento e satisfação. Aquelas que, a cada instante, fazem ao outro aquilo que desejam que fizessem para si. É que fazer o bem faz bem! E só assim, conscientes e fazedores de tudo isso, podemos construir e integrar um mundo melhor!

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