Coragem ao alcance de qualquer pessoa

Quando você pensa em coragem, qual é a primeira imagem que te vem à mente? Provavelmente, a de um herói, que enfrenta perigos inacreditáveis, monstros, desafios de gelar a espinha. Ele passa por uma jornada extremamente árdua e no final, vive feliz para sempre, não é?

Só que essa jornada do herói é bastante ilusória. No fundo, a ideia que ela passa, independente de qual seja o herói, é que a coragem é algo sobre humano em condições pra lá de exigentes. E isso não é real. Na verdade, a coragem é um sentimento, uma atitude que está bem mais presente no nosso dia a dia do que imaginamos. E poderíamos nos valer muito dela, se a entendêssemos melhor.

Por exemplo, muitas pessoas acham que ser corajoso significa não ter medo de nada. Só que não funciona desse jeito. Ter coragem é fazer apesar do medo. Isso significa que não importa se você tem medo de fazer algo, a coragem está em agir apesar desse medo. E, por mais paradoxal que seja, durante um certo tempo, medo e coragem coexistirão, até você entender que, realmente, não há nada a temer.

E, como temos dito em muitos dos nossos textos aqui no site, não precisa ser algo grandioso, heroico. Pode ser uma decisão simples, como começar uma dieta, um novo trabalho, um novo relacionamento, aprender a aplicar um novo conhecimento, fazer uma viagem. Há outras mais complexas, mas que também fazem parte do nosso cotidiano, como ter filhos, começar um novo negócio.

Em geral, o ser humano teme o novo, a mudança e, por isso mesmo, tende a boicotar qualquer movimento corajoso que o leve a romper com a paralisia que esse medo impõe. Por isso, fazer o novo sempre é um ato de coragem.

Pense, por exemplo, nos grandes pensadores e inventores da humanidade. Muitos foram incompreendidos e precisaram de coragem para seguir seu propósito de criar algo que, muitas vezes, parecia impossível, como o avião, por exemplo. Hoje, nossa vida é bem melhor por sua atitude corajosa.

Assim, um dos atos de coragem mais acessíveis que podemos ter é olhar para nós mesmos e entender o que é preciso mudar, aprimorar. Sim, pode nem parecer, mas é preciso coragem para reconhecer que não só podemos, mas precisamos nos aperfeiçoar. E isso é verdadeiro para todos nós: ninguém é tão bom que não possa ser melhor.

E se você acha que é muito incômodo se olhar de frente e admitir que é preciso mudar, saiba que dói menos do que ficar estagnado. Pois, quando nos deixamos acomodar, em geral, a vida dá aquela sacudida para mostrar que é preciso fazer algo diferente. Só que, geralmente, isso sempre vem por meio da dor.

Então, reconhecer os próprios erros, se olhar de frente, e admitir que é preciso ir além de si mesmo e das limitações auto impostas é, na verdade, um ato não só de coragem, mas, também, de inteligência. Tem muito mais mérito quem aprende pelo amor e decide fazer o novo, do que quem aprende pela dor.

Por exemplo, é melhor admitir que precisa aprender a lidar melhor com seu dinheiro e resolver logo essa questão, do que se afundar em dívidas para, só então, se mover. Da mesma forma, é melhor entender que se pode ser uma pessoa mais empática, amigável e desenvolver habilidades sócioemocionais, do que amargar viver em um ambiente de trabalho em que ninguém te ouve, te respeita ou, pior, chegar a perder o emprego por conta disso.

Ao longo da vida, muitos de nós já tomamos decisões como estas. Então, se queremos nos sentir corajosos, basta escolher dar um rumo diferente à própria vida, seja aprendendo um novo idioma, fazendo uma viagem para um lugar novo, provando um prato diferente, sendo mais gentil, ou mais firme, decidindo ser melhor hoje do que foi ontem.

Viu como é simples? E, como acontece com tudo mais, quanto mais corajosos nos sentimos, quanto mais praticamos, mais corajosos e fortes nos tornamos.


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