Educação para a Liberdade

A educação é a essência do desenvolvimento do ser humano, é um dos principais instrumentos que possibilitam que ele evolua e que vá além; que lhe fornece insumos para construir seus sonhos.

Do mesmo modo, para que uma sociedade, um país evolua, cresça, é preciso ter um plano educacional de modo a estimular as pessoas a fazer sua sociedade melhor. Por isso, em todo processo educativo duas questões devem ser levadas em conta e estimuladas: as aptidões pessoais do indivíduo e a sua inserção no conjunto da sociedade.

Uma criança que é educada para ser apenas a melhor, de forma a sempre competir com as outras e a não colaborar, do ponto de vista individual pode ser bem sucedida, mas do ponto de vista coletivo, não será, vivenciando experiências de competitividade e não pertencimento e solidão. As crianças devem ser estimuladas a fazerem e serem o seu melhor individualmente e socialmente, colaborando com os demais.

Quando aprendem que suas ações repercutem para além delas mesmas, as crianças aprendem a ter responsabilidade, suas vidas ganham perspectivas mais amplas, o mundo se expande. Deixam de estar preocupadas apenas em satisfazer os desejos instantâneos, para poderem atuar em conjunto, criando o melhor para todos.

Se, desde cedo, a criança entende que sua ação interfere e faz diferença no todo, seja a família ou a escola, ela crescerá sendo um cidadão e um profissional conscientes, pois se verá inserida na sociedade e se sentirá uma parte dela, sendo impelida e colaborar de forma positiva para o seu desenvolvimento.

Para que isso aconteça é essencial que as escolas desenvolvam desde cedo atividades de grupo, que as turmas sejam responsáveis por tarefas coletivas, que façam com que as crianças assumam certas responsabilidades e trabalhem em conjunto.

E não é só na escola que essa visão é criada. Também em casa. Uma família que é unida, em que pai e mãe, ou os responsáveis, compartilham as tarefas, compartilham a educação, a atenção e o cuidado com os filhos também desenvolvem esse senso de responsabilidade conjunta nas crianças. O exemplo dos adultos é muito importante na formação da criança.

Deste modo, ao vivenciar as responsabilidades compartilhadas, a criança aprenderá que, quando todos colaboram com o seu melhor para realizar qualquer atividade, sempre há benefício para todos. E que, ao fazer desta forma, ninguém sai sobrecarregado.

Ainda mais, ao entender a dinâmica da colaboração, ela perceberá que quanto melhor ela for melhor será para todos e que, ao se aperfeiçoar como ser humano, ela poderá contribuir para uma sociedade cada vez melhor. E o mesmo vale para os outros. Esse pensamento, por si só, desde a infância desnutre possíveis sentimentos de inveja, de se sentir melhor ou pior que o outro. Onde todos colaboram e são responsáveis pelo resultado final, todos são igualmente importantes.

Assim, ressaltamos a importância de criar as crianças para fazerem o melhor delas, com satisfação, cooperando entre si. O estímulo da autoestima, do respeito, do companheirismo, da alegria na família e na escola desde cedo, fará com que as crianças desejem ser melhores, não de uma forma competitiva, mas colaborativa. Cada uma com sua atuação individual, visando o bem-estar comum, pode contribuir de forma única e especial.

Como então desenvolver práticas nesse sentido? Fazer atividades coletivas na sala de aula – por exemplo, cuidar de uma horta ou da decoração da própria sala. Em casa, realizar tarefas em conjunto: cozinhar, acampar, fazer uma cabaninha, ajudar a limpar o jardim, ter um bichinho de estimação e ajudar a cuidar dele (sempre de acordo com as possibilidades de cada faixa etária), etc.

Deste modo, os pais e as escolas estarão criando seres humanos mais conscientes de si, de seu próprio valor e das infinitas possibilidades que a força e a união do conjunto são capazes de alcançar.


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